quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Saxofone Days parte IV: The indie age

Quem acompanha esse blog e leu alguns posts passados, sabe de minha admiração por alguns nomes do jazz contemporâneo, sobretudo aqueles músicos que vem se reinventando e realizando grandes discos nesse início de século XXI, os já citados Aaron Park, Tord Gustavsen, Dhafer Youseff são alguns exemplos de instrumentistas criativos que além de virtuosidade, mostram uma busca por uma áurea musical intensa, original e espiritual. Outro exemplo é o saxofonista alto francês Pierrick Pedron que lançou "Omry" em 2009, um flerte do jazz, com a música pop, rock progressivo e o indie rock, flerte esse que vem tomando de assalto a cena jazzística nos ultimos anos por instrumentistas que se aproximam do experimentalismo do rock independente para chegar em texturas e ambiencias interessantes, como Aaron park e Brad Mehldau que reinventou Paranoid Android e Exit Music do Radiohead improvisando numa roupagem jazzistica. Como solista Pierrick empolga e extrai do instrumento grande potencial, Omry que quer dizer "Uma vida" em árabe é na minha opinião um álbum que reflete um estado de procura do músico, um disco instrospectivo e intenso que prova que o saxofone alto, no qual eu também estudo é um instrumento cercado de possibilidade sonoras. Abaixo o link. Bon voyage!!!
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Ouvindo: Pierrick Pedron - Val Andre

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