quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Viajando para Big Sur


Um dos discos que mais gostei em 2009 foi o projeto do músico Jay Farrar, ex-Uncle Tupelo e atual Son Volt, que juntamante com Ben Gibbard, da banda Death Cab for Cutie, criaram um disco inspiradíssimo em homenagem ao escritor beatnik Jack Kerouac, chamado "One fast move or I'm gone: Kerouac's Big Sur" ("Uma manobra rápida ou vou embora: o Big Sur de Jack Kerouac"). As gravações que vinham sendo feitas desde de 2007, serviram de trilha para o documentário a respeito do período em que o escritor passou na região de Big Sur, na Califórnia. Os dois músicos que são fã da literatura de Kerouac, tiraram 90 por cento das letras das músicas do romance "Big Sur" (1962), inclusive um poema que aparece como adendo ao livro - "Mar: sons do oceano Pacífico em Big Sur". Farrar e Gibbard dividem os vocais, com a participação de Brad Sarno e Aaron Espinoza na faixa título e Mark Spencer tocando vários instrumentos. Farrar também toca guitarra, percussão e gaita e Gibbard participa como guitarrista e baterista em algumas faixas. O discos que reune 12 canções, foi feito de maneira simples, segundo Ben Gibbard sem muitos adornos. Na minha opinião é um álbum repleto de canções folk que rementem ao oceano e ao campo, que fazem o ouvinte relaxar e viajar para o universo de Big Sur ou para qualquer lugar de sua imaginação.

LinK: http://rapidshare.com/files/295959884/OFMOIG_JF_BG.rar

Ouvindo: Jay Farrar & Ben Gibbard - All In One

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Som de alma

Duane Allman, nasceu em Nashville, Tenesse (USA), em 1946, foi membro fundador da banda The Allman Brothers e tocou no disco clássico de Eric Clapton, Derek & The Dominos – Layla & other assorted love songs, é dele a guitarra slide de ‘Layla”, grande clássico de Clapton. Duane Allman, analisou profundamente álbuns de suas influências musicais. Mike Johnstone, um companheiro de quarto na academia militar que ambos serviram, lembra-se de Duane, descalço, tocando junto com um álbum de B.B. King. Segundo Johnstone, ele parava e voltava o disco com o dedo do pé enquanto aprendia um lick, depois deixava o disco tocar até o próximo lick. Assim ele passava pelos dois lados do álbum e repetia o processo por horas a fio. Tamanha dedicação rendeu a Duane grandes discos e solos inspirados, além de ter tocado com o Allman Joys and the Hour Glass, Duane Allman participou como músico de estúdio, gravando uma linda versão de “Hey Jude” dos Beatles, junto com Wilson Pickett, também tocou com Aretha Franklin, King Curtis, Delaney and Bonnie, Ronnie Hawkins, Clarence Carter, John Hammond, Boz Scaggs, Herbie Mann e outros artistas, documentados em Duane Allman: An Anthology Volumes 1 e 2. Infelizmente, Duane Allman faleceu precocemente em 1971, mas deixou um legado musical incrivelmente inspirado e bonito. Duane foi um dos precursores do chamado southern rock, mistura de blues e rock com pitadas do sul dos Estados Unidos. Discos tocados com a sua banda The Allman Brothers, Layla e sessões de estúdio são verdadeiros clássicos da música universal. Que os discos de Duane Allman nos ilumine feito sua preciosa frase.

“Adoro estar vivo e serei a melhor pessoa que posso ser. Receberei amor onde quer que eu o encontre, e o oferecerei para qualquer um que o quiser... procurarei conhecimento dos mais sábios... e ensinarei aqueles que desejam aprender de mim”

Ouvindo: Wilson Pickett - Hey Jude