sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Pós-solidão soneto

No silêncio das pessoas: uma introdução dos tatos.
Intangíveis elas sonham o erótico em corpos da cidade.
É quando a minha solidão, vai de encontro a sua, assim em ubiquidade acelerada.

A comunicação que reina por aqui é aquela sem algarismos,
ela não banca libidos, só iludi meninos que flagram vestigios de peças.

Quando queremos no outro, aquilo que se precisa é precisa a farpa leve solta da maré.

Onde os países voam, eu me encontro numa ilha,
sob arquipélagos de consumo em tempo mercador,
que no imaginário desvendam nuvens e instintos que sobrevoam
salvando cores e ossos, talves eles mudem, talves eles cresçam.

Victor Bello

Ouvindo: Ali Farka Toure - Diaraby